Comparamos Parasyte: The Grey e Parasyte: The Maxim e aqui estão as diferenças
Baseados nos mangá Parasyte (Kiseijuu, no original), publicado entre 1988 e 1995, as adaptações em anime, Parasyte: The Maxim, e a série em live action, Parasyte: The Grey, lançada agora em 2024, estão em alta no serviço de streaming Netflix, devido às comparações e teorias que o público vem fazendo sobre as duas obras.
A série de ficção científica e terror não é a primeira adaptação em live action do mangá, tendo dois filmes de 2014 e 2015 respectivamente. O Artcetera buscou as principais diferenças entre o anime e a nova produção e listou nesse artigo. Confira a seguir:
Localidade
O diretor da série é Yeon Sang-ho, responsável por obras aclamadas no gênero de terror, como Invasão Zumbi e Profecia do Inferno. Leitor e fã declarado do mangá, ele contou em entrevista que desde a infância, lia e imaginava como seria se a história acontecesse em seu país, Coreia do Sul. Assim, tendo a oportunidade de adaptar a obra, decidiu ambientá-la em um lugar diferente do Japão, como era no mangá e nas adaptações anteriores.
“Acho que a diferença da minha série para as predecessoras é que, enquanto elas se concentravam na fidelidade ao material original, eu permiti que a minha imaginação corresse solta. E acho que isso é natural quando você ama uma obra intensamente – você começa a imaginar extensões e reimaginações dela, certo?” – diz Yeon Sang-ho.
No anúncio da série da Netflix, essa mudança de localidade fez os fãs teorizarem se Parasyte: The Grey acontece simultaneamente aos eventos de Parasyte: The Maxim e se também é um universo compartilhado.
Combate aos parasitas
A polícia da Coreia do Sul descobre rapidamente sobre a existência dos parasitas, criando assim uma unidade especial encarregada do combate aos organismos extraterrestres. Já em Parasyte: The Maxim e no mangá, a história é contada em torno do sigilo do protagonista humano a respeito da invasão e do questionamento moral dele a respeito da natureza má das criaturas ou se elas somente buscam sobrevivência.
Personagens e simbiose
Consequência direta de cenários diferentes, os protagonistas do anime e da série também não são o mesmo. Em Parasyte: The Maxim acompanhamos a jornada de Shinichi Izumi e o parasite Migi que vive em simbiose no seu braço direito. Já em Parasyte: The Grey, nossa protagonista é Su-In, parasitada por Heidi, no lado direito de sua cabeça. Vemos que Su-In teve muito mais risco de sofrer um parasitismo completo, já que a criatura está muito mais próxima de seu cérebro, enquanto Shinichi conseguiu escapar por muito, parando Migi em seu braço.
Diferenças visuais
É óbvio que na animação é um pouco mais simples de se manter o controle de movimentação corporal dos personagens, enquanto para os atores do live action, isso é um pouco mais complexo. Porém, umas das inconsistências visuais apontadas pelo público é o fato de os humanos infectados na série, ao usar suas cabeças para atacar, mexerem junto o seu corpo, algo que não acontece no mangá e no anime.
Semelhanças
Apesar das liberdades tomadas por Yeon Sang-ho, a adaptação da Netflix foi aprovada diretamente pelo mangaká Hitoshi Iwaaki, que disse considerar Parasyte: The Grey um “neto” da franquia. Sang-ho manteve bem a essência da obra, com a temática de terror e ficção científica, além da violência gráfica, horror corporal e design dos parasitas bem fiel ao mangá e ao anime.
Parasyte: The Grey está disponível em 6 episódios no serviço de streaming da Netflix, assim como o anime Parasyte: The Maxim – sendo este com 24 episódios. Esse foi o nosso artigo sobre as principais diferenças entre as obras.
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