Quer descobrir qual foi a inspiração de Ariano Suassuna para O Auto da Compadecida? Então, você definitivamente precisa conhecer as poesias e rimas da Literatura de Cordel, desde a obra do pioneiro Leandro Gomes de Barros até a contemporânea Jarid Arraes.

Hoje, falaremos sobre o gênero literário que é tido como um Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Desde 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu o valor da arte típica do Norte e Nordeste que se espalhou pelo Brasil. 

7 curiosidades da Literatura de Cordel

Logo adiante, veja as curiosidades deste gênero literário popular, que contribui para a nossa memória coletiva. Em uma nota paralela, você vai notar que, historicamente, os cordéis eram dominados por homens, mas, hoje, temos uma série de cordéis de autoria feminina. 

1. O que é a Literatura de Cordel?

Literatura de Cordel é um gênero literário característico do Norte e Nordeste do Brasil, que mescla poesias, rimas e xilogravuras. Essa expressão artística e cultural é conhecida como Folheto, Cordel, Livro de Feira ou Literatura Popular em Verso, retratando a vida no sertão.

2. Quando, como e onde surgiu a Literatura de Cordel?

Para saber onde nasceu a Literatura de Cordel, quando surgiu e como aconteceu, vamos fazer um passeio por Portugal. Nos séculos XII e XIII, os Trovadores e Menestréis foram essenciais para que a nobreza passasse a apreciar as artes de Dança, Poesia e Música.

No Renascimento, também surgiram os métodos de impressão gráfica em larga escala. Logo, as manifestações da palavra cantada se expandiram para a palavra escrita, com distribuição dos folhetos que eram expostos em papéis pendurados em cordas (os cordéis).

E foi assim que os colonizadores portugueses trouxeram o gênero da Literatura de Cordel para o Brasil. Contudo, essa manifestação artística e cultural ganhou características regionais do Norte e Nordeste, sendo popularizada com os violeiros repentistas.

3. Quem é considerado o fundador da Literatura de Cordel no Brasil?

Se você quer saber quem criou a Literatura de Cordel no país, o nome dele é Leandro Gomes de Barros. Esse poeta de Recife foi o primeiro escritor nacional de Cordel e, por isso, o Dia do Cordelista é celebrado no aniversário dele, em 19 de novembro. 

Por sinal, o dramaturgo Ariano Suassuna se inspirou na obra dele para escrever O Auto da Compadecida. E, muito antes da adaptação para as telas do Cinema, a peça teatral já trazia vários personagens da nossa cultura popular e folclórica, a exemplo do famoso João Grilo. 

Arte Armorial Brasileira

No futuro, faremos um post para falar do Movimento Armorial, que uniu Ariano Suassuna e Leandro Gomes de Barros. Mas, para adiantar, trata-se de uma iniciativa artística focada em criar uma arte erudita com elementos da cultura nordestina, tal como explica o dramaturgo:

“A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos ‘folhetos’ do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus ‘cantares’ e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados”.

4. Quais são os marcos da história da Literatura de Cordel?

A seguir, listamos os principais marcos históricos da Literatura de Cordel, da palavra cantada à escrita:

  • Séculos XII e XIII: Trovadores e Menestréis dão início ao Cordel em Portugal
  • Século XVIII: o Cordel chega ao Brasil com a influência dos colonizadores
  • Século XIX: começam as primeiras expressões da tradição oral do Cordel no Brasil
  • 1893: Leandro Gomes de Barros publica seus primeiros Folhetos de Cordel
  • 1989: fundação da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC)

“Da inspiração mais pura,

No mais luminoso dia,

Porque Cordel é cultura

Nasceu nossa Academia

O céu da literatura

A casa da poesia.”

Gonçalo Ferreira da Silva

  • 2018: o Iphan reconhece o Cordel como um Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

5. Quais são os tipos de Literatura de Cordel?

De acordo com o canal Caminhos da Linguagem, esses são os tipos de Literatura de Cordel e seus exemplos:

  • Romances que contavam histórias de amor e sofrimento, como: Os Sofrimentos de Alzira
  • Contos de encantamento sobre fadas, príncipes e reinos encantados, como: O Romance do Pavão Misterioso
  • Narrativas de feitos que retratam as figuras da cultura nordestina, como: Grande Duelo de Lampião com Zé do Telhado
  • Folhetos de exemplo para trazer lições morais, como: A Moça que Bateu na Mãe e Virou Cachorra 
  • Cordel noticioso com relatos de acontecimentos em linguagem poética, como: História da Guerra de Juazeiro em 1914

6. Quais são os gêneros da Literatura de Cordel?

O gênero literário do Cordel é o lírico, uma vez que suas obras são poéticas, isto é, textos em versos e rimas. Adicionalmente, os cordéis podem ser adaptados para o gênero dramático, como no caso da peça de Teatro de Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida

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7. Quais são os períodos literários da Literatura de Cordel

Em se tratando da Literatura Brasileira, o Cordel nacional se divide em 3 períodos:

  1. Novelas e Romances de Cavalaria
  2. Herói Popular Nordestino
  3. Folhetos de Acontecimentos

8. Quais são as características de Literatura de Cordel?

Essas são as características do Cordel, lembrando que as obras eternizam as narrativas cantadas por repentistas:

  • Oralidade: a princípio, o Cordel era focado na leitura recitativa, que acontecia de maneira coletiva. Afinal, as comunidades se reuniam para ler (e até declamar) as poesias nos folhetos, com o acompanhamento de músicos, inclusive os repentistas. 
  • Musicalidade: as rimas dos versos favorecem a musicalidade, trazendo o ritmo da palavra cantada. Em linhas gerais, os cordelistas transmitem suas mensagens com a repetição de sons idênticos ou, pelo menos, similares, no fim das sílabas poéticas.
  • Métrica: essa é a medida dos versos, como na estrofe da Sextilha, que tem 6 versos agrupados. Outras opções são: Quadra, Quadrão, Septilha, Oitava, Décima, Martelo, Redondilha, Carretilha e, ainda, o Galope à Beira-Mar, criado por José Pretinho.
  • Identidade regional: temas que falam da vida no sertão do Brasil, principalmente em relação ao problema da seca. Nesse sentido, a linguagem é informal e acessível, tendo em vista que os cordéis também são fontes de informação para os sertanejos.
  • Xilogravura: a ilustração das páginas dos poemas é uma das marcas registradas do Cordel. Nesta técnica de impressão, as figuras são esculpidas na madeira e, com base na matriz original, pode-se replicar a imagem como se fosse um carimbo.   
  • Dramatização: muitas obras lançam mão de recursos ligados ao humor, sarcasmo e ironia. Dessa forma, os cordelistas abordam vários temas com um olhar irreverente, indo de questões religiosas e folclóricas até assuntos focados na realidade social.

9. Qual é a relação do Cordel com a Música, Dramaturgia e Artes Visuais?

A riqueza do Cordel conversa com diversas linguagens artísticas. Lembra que falamos do Teatro e do Cinema na obra de Ariano Suassuna? Pois é, temos muito mais de onde isso veio, a começar pelas canções de Forró e Baião de Luiz Gonzaga, como Asa Branca

Além disso, uma característica marcante é a ilustração das páginas dos poemas com a Xilogravura. Segundo a galeria Laart, a conexão com as Artes Visuais surgiu para “colocar a Literatura cantada em papel”, pois, antes, a expressão acontecia por meio da tradição oral.

Literatura de Cordel - Xilogravura

Fonte: Laart 

10. Para que serve a Literatura de Cordel?

Se você chegou até aqui e ainda está se perguntando quais as funções da Literatura de Cordel, não se preocupe. Basicamente, estamos falando da valorização da identidade regional, junto à manifestação artística e cultural dos povos que vivem no sertão brasileiro. 

Para complementar, indicamos essa videoaula sobre a Literatura de Cordel e seu contexto histórico. Assim, ficará mais fácil entender o motivo pelo qual esse é um patrimônio do país, pois traduz a expressão popular de maneira simples e, ao mesmo tempo, rica e eloquente.  

7 exemplos de Literatura de Cordel

Agora que falamos das curiosidades do Cordel, chegou a hora de conferir 7 exemplos das poesias e rimas:

1. O Fiscal e a Lagarta | Trecho do Cordel de Leandro Gomes de Barros

“Estava um dia uma lagarta

Debaixo de um pé de fumo

Quando levantou a vista

Viu um fiscal do consummo.

Disse a lagarta consigo:

Eu hoje me desarrumo

 

O fiscal perguntou logo

Insecto, o que estás roendo?

A lagarta perguntou-lhe

Fiscal, o que andas fazendo?

— Aperriando o commercio

Tomando tudo e comendo.

 

Disse o fiscal: para o imposto

O governo me nomeia

A lagarta respondeu-lhe

Você precisa é cadeia,

Para perder o costume

De andar roubando de meia.”

2. Chica Gosta é de Mulher | Trecho do Cordel de Jarid Arraes

“Como a Chica existe um monte

De mulher que mulher ama

Como inesgotável fonte

De amor com forte chama

Puro sentimento insonte

Que por igualdade clama.

 

Conto isso com razão

Para a todos explicar

Que a sincera atração

Não se pode aprisionar

Parem essa amolação

De a tudo controlar.

 

Que toda Chica da Terra

Se assuma com valentia

Pois ódio só se encerra

Lutando com maestria

Acaba-se logo a guerra

E planta-se a empatia”.

3. Brasil Caboclo | Trecho do Cordel de Zé da Luz

“O qui é Brasí Caboco?

É um Brasi diferente

do Brasí das capitá.

É um Brasi brasilêro,

sem mistura de instrangero,

um Brasi nacioná!

É o Brasi qui não veste

liforme de gazimira,

camisa de peito duro,

com butuadura de ouro…

Brasi caboco só veste,

camisa grossa de lista,

carça de brim da ‘polista’

gibão e chapéu de coro!”

4. Galopando no Tempo e no Vento | Trecho do Cordel de Creusa Meira

“Galopo pensando no tempo que passa,

Tão vertiginoso qual sopro do vento

Que varre caminhos e até pensamento,

Deixando pra trás, nevoeiro, fumaça…

O sopro é o que traz um alento e abraça

A vida que segue traçando caminho.

O tempo é o relógio no redemoinho

Dos dias, semanas, dos meses, dos anos

Passados, presentes, anelos e planos,

Que foram, por certo, gerados no ninho.”

5. Proezas de João Grilo | Trecho do Cordel de João Martins de Athayde

“João Grilo foi um cristão

que nasceu antes do dia

criou-se sem formosura

mas tinha sabedoria

e morreu depois da hora

pelas artes que fazia.

 

E nasceu de sete meses

chorou no bucho da mãe

quando ela pegou um gato

ele gritou: não me arranhe

não jogue neste animal

que talvez você não ganhe.

 

Na noite que João nasceu

houve um eclipse na lua

e detonou um vulcão

que ainda continua

naquela noite correu

um lobisomem na rua.

 

Porém João Grilo criou-se

pequeno, magro e sambudo

as pernas tortas e finas

e boca grande e beiçudo

no sítio onde morava

dava notícia de tudo.”

6. Mulher: Saberes e Ofício | Trecho do Cordel de Dalinha Catunda 

“Louvo a mulher cordelista

Que tem seu lugar de fala

Que promove outras mulheres

Com seus versos não se cala

Retira do pensamento

Todo seu conhecimento

E ao mundo inteiro propala.

 

Louvo avó, a mãe e a filha

Louvo o elo de união

Que traz no matriarcado

A força da tradição

Louvo a mulher aguerrida

Que na bandeira da vida

Pôs o mastro em sua mão.”

7. Peleja de Manoel Camilo | Trecho do Cordel de Manoel Monteiro

“Terra de cultura viva, Chico Anísio, Gonzagão de Renato Aragão

Ariano e Patativa. Gente boa, criativa

Isso só me dá prazer e hoje mais uma vez eu quero dizer

Muito obrigado ao destino, quanto mais sou nordestino

Mais tenho orgulho de ser.

 

Pernambuco é o torrão

Em que eu nasci e andei

Após uso da razão

A poesia abracei

E saí vendendo versos

Na Paraíba aportei.

 

Chegando em Campina Grande

Novato e desconhecido

Na quarta fui para a feira

‘Cantar versos’ carecido

De ganhar dinheiro pois

Estava ‘desprevinido’.”

150 destaques para ir além da história da Literatura de Cordel

Depois das curiosidades e exemplos, listamos adiante mais 150 destaques, começando por 95 autores e autoras de Cordel. Em seguida, veja 55 dicas de leitura, incluindo as obras famosas, as adaptações de clássicos e os livros que trazem conceitos práticos e teóricos.

55 maiores escritores de Literatura de Cordel de todos os tempos

  1. Alberto Porfírio
  2. Antonio Alves da Silva
  3. Antônio Francisco Teixeira de Melo
  4. Antônio Teodoro dos Santos
  5. Apolônio Alves dos Santos
  6. Arievaldo Viana Lima
  7. Bráulio Bessa
  8. Bráulio Tavares
  9. Cego Aderaldo
  10. César Obeid
  11. Chico de Assis
  12. Costa Senna
  13. Crispiniano Neto
  14. Cuíca de Santo Amaro (José Gomes)
  15. Elias A. de Carvalho
  16. Expedito Sebastião da Silva
  17. Firmino Teixeira do Amaral
  18. Francisco das Chagas Batista
  19. Francisco Sales Arêda
  20. Gonçalo Ferreira da Silva
  21. Guaipuan Vieira
  22. João Ferreira de Lima
  23. João Gomes de Sá
  24. João Lucas Evangelista
  25. João Martins de Athayde
  26. João Melquíades Ferreira da Silva
  27. Joaquim Batista de Sena
  28. José Barbosa
  29. José Bernardo da Silva
  30. José Calasans
  31. José Camelo de Melo Resende
  32. José Costa Leite
  33. José Pacheco
  34. José Vila Nova
  35. Klévisson Viana
  36. Leandro Gomes de Barros
  37. Manoel Camilo dos Santos
  38. Manoel d’Almeida Filho
  39. Manoel Monteiro
  40. Manoel Pereira Sobrinho
  41. Marco Haurélio
  42. Mestre Azulão
  43. Minelvino Francisco da Silva
  44. Patativa do Assaré
  45. Pedro Monteiro
  46. Pedro Nonato da Costa
  47. Raimundo Santa Helena
  48. Rodolfo Coelho Cavalcante
  49. Rouxinol do Rinaré
  50. Sebastião Nunes Batista
  51. Seu Lunga
  52. Severino Borges Silva
  53. Severino Milanês
  54. Silvino Pirauá de Lima
  55. Zé da Luz

40 maiores escritoras de Literatura de Cordel de todos os tempos

  1. Ana Maria Cavalcante
  2. Auritha Tabajara
  3. Auxiliadora Barbosa
  4. Bastinha Job
  5. Cora Coralina
  6. Creusa Meira
  7. Dalinha Catunda
  8. Érica Montenegro
  9. Fanka
  10. Francisca Faustina de Andrade
  11. Gabriela Pires
  12. Isaura de Melo Souza
  13. Ivonete Morais
  14. Izabel Nascimento
  15. Janete Lainha Coelho
  16. Jarid Arraes
  17. Jerusa Pires Ferreira
  18. Josefa Lurdinete Pessoa Moreira
  19. Julie Oliveira
  20. Madalena Souza Castro
  21. Madu Costa
  22. Márcia Abreu
  23. Maria Alda de Oliveira
  24. Maria das Neves Batista Pimentel (Altino Alagoano)
  25. Maria de Fatima Coutinho
  26. Maria do Rosário Lustosa da Cruz
  27. Maria Godelivie
  28. Maria Ilza Bezerra
  29. Maria Nelcimá de Morais Santos
  30. Maria Rosimar Araújo
  31. Nysia Floresta
  32. Paola Tôrres
  33. Rosário Pinto
  34. Salete França
  35. Salete Maria da Silva
  36. Sandra Lopes
  37. Socorro Soares
  38. Telma Maria Gomes Pinho
  39. Tia Regina
  40. Vicência Macedo Maia

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30 maiores clássicos da Literatura de Cordel

  1. A Chegada de Lampião no Céu | Rodolfo Coelho Cavalcante
  2. A Discussão do Carioca com o Pau-de-Arara | Apolônio Alves dos Santos
  3. A Espanhola Inglesa | Manoel Monteiro
  4. A Filha do Pescador | Leandro Gomes de Barros
  5. A Pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora | Braulio Tavares
  6. Ai Se Sesse | Zé da Luz
  7. Amor, História e Luta: Antologia de Folhetos de Cordel | Márcia Abreu
  8. Antologia da Literatura de Cordel | Sebastião Nunes Batista
  9. Antonio Silvino Vida Crimes e Julgamento | Francisco das Chagas Batista
  10. Canudos na Literatura de Cordel | José Calasans
  11. Cavalaria em Cordel: O Passo das Águas Mortas | Jerusa Pires Ferreira
  12. Combate de José Colatino com o Carranca do Piauí | João Melquíades Ferreira da Silva
  13. Cordéis que Educam e Transformam | Costa Senna
  14. Cordel | Patativa do Assaré
  15. Cordel do Chico Rei | Sandra Lopes
  16. Feira de Versos | João Melquíades F. da Silva, Leandro Gomes de Barros e Patativa do Assaré
  17. Heroínas Negras Brasileiras: em 15 Cordéis | Jarid Arraes e Gabriela Pires
  18. História de Juvenal e o Dragão | João Martins de Athayde
  19. História de Zezinho e Mariquinha | Silvino Pirauá de Lima
  20. Histórias e Lendas do Brasil – Contos Nordestinos | Tia Regina
  21. João Bocó e o Ganso de Ouro | Arievaldo Viana e Jô Oliveira
  22. Meu Livro de Cordel | Cora Coralina
  23. Meus Romances de Cordel | Marco Haurélio
  24. Minhas Rimas de Cordel | César Obeid
  25. O Poeta da Roça | Patativa do Assaré
  26. O Príncipe e a Fada | Manoel Pereira Sobrinho
  27. O Romance do Pavão Misterioso | José Camelo de Melo Resende
  28. O Violino do Diabo ou o Valor da Honestidade | Maria das Neves Batista Pimentel (Altino Alagoano)
  29. Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns | Firmino Teixeira do Amaral
  30. Traquinagens de João Grilo | Marco Haurélio e Klévisson Viana

15 adaptações de clássicos mundiais para a Literatura de Cordel

  1. A Ambição de Macbeth e a Maldade Feminina | Arievaldo Viana
  2. A Divina Comédia em Cordel | Moreira de Acopiara e Severino Ramos 
  3. A Lenda do Saci-Pererê em Cordel | Marco Haurélio e Elma
  4. A Megera Domada em Cordel | Marco Haurélio
  5. Alice no País das Maravilhas em Cordel | João Gomes de Sá e Marco Haurélio
  6. Clássicos Infantojuvenis em Cordel | R. B. Côvo, Samia Rebeca Santos e mais
  7. Moby-Dick em Cordel | Stélio Torquato Lima
  8. O Alienista | Rouxinol do Rinaré
  9. O Corcunda de Notre Dame em Cordel | João Gomes de Sá
  10. O Flautista Misterioso e os Ratos de Hamelin | Bráulio Tavares
  11. O Pequeno Príncipe em Cordel | Josué Limeira e Vladimir Barros
  12. Os Miseráveis | Klévisson Viana
  13. Primas em Cordel: Versões Rimadas de 12 Clássicos da Literatura Universal | Stélio Torquato Lima
  14. Romeu e Julieta em Cordel | Sebastião Marinho
  15. Viagem ao Centro da Terra em Cordel | Costa Senna

10 livros sobre a Literatura de Cordel

  1. 100 Cordéis Históricos Segundo a ABLC | Academia Brasileira de Literatura de Cordel
  2. A Lei Maria da Penha em Cordel | Tião Simpatia
  3. Afro-Brasil em Cordel | Nezite Alencar e Robson Araújo
  4. Como Fazer um Cordel | Cárlisson Galdino
  5. Cordel Adolescente, ó Xente! | Sylvia Orthof e Joana Lira
  6. Cordel África | César Obeid
  7. Cordelendas: Histórias Indígenas em Cordel | César Obeid e Nireuda Longobardi
  8. The Master of the “Literatura De Cordel” Leandro Gomes De Barros: A Bilingual Anthology of Selected Works | Mark J. Curran
  9. Vertentes e Evolução da Literatura de Cordel | Gonçalo Ferreira Silva
  10. Zumbi dos Palmares em Cordel | Madu Costa

Enfim, esperamos que você tenha gostado de conhecer a riqueza da nossa Literatura de Cordel. Aliás, temos uma série de posts na Artcetera sobre a diversidade das expressões literárias, das obras voltadas ao público infantil às produções regionais: africanas, russas

Até o próximo artigo! 

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