Confira as publicidades de games mais absurdas de todos os tempos

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Em um mercado tão competitivo quanto o mercado de games, as desenvolvedoras e publishers precisam não apenas produzirem bons jogos, como também realizar campanhas de marketing eficientes para que os jogos sejam bem sucedidos em vendas, paguem os custos de produção e gerem lucros a essas empresas. As publicidades de games precisam ser criativas, inovadoras, ousadas e bem produzidas para chamarem a atenção da comunidade gamer em torno desses títulos.

Contudo, tem vezes em que o apelo passa dos limites e gera resultados polêmicos ou de mau gosto pra uma parte dos espectadores. Ao longos desses mais de 40 anos da indústria dos videogames, temos diversos exemplos de marketings bizarros e chocantes. Por isso, decidimos listar as 10 publicidades de games mais controversas da história.


Dead Island

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Criando um grande hype em torno de seu lançamento após apresentar um excelente trailer, Dead Island teve uma edição de colecionador planejada pelos desenvolvedores, que acharam uma boa ideia vender um torso mutilado e todo ensanguentado de uma mulher de biquíni, com seios bem fartos. Basicamente, eles quiseram unir a sensualidade e a violência presentes no jogo em uma peça extravagante.

Este objeto gerou uma imensa rejeição devido à sua estética grotesca e machista, onde a desenvolvedora Deep Silver recebeu tantas críticas que precisou pedir desculpas publicamente e parar imediatamente a comercialização do item. Certamente, uma das publicidades de games mais bizarras já vistas.


▪ Dante’s Inferno

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Com uma jogabilidade bem similar à God of War, Dante’s Inferno chegou com a narrativa de um dos livros mais famosos da Humanidade: A Divina Comédia, de Dante Alighieri. O jogo conta a parte da saga de Dante pelo Inferno para salvar a alma da sua esposa das garras do Diabo. Sua gameplay traz diversas criaturas bizarras e bastante sexualidade, o que é meio que esperado para um jogo para maiores de 18 anos e com a temática escolhida.

Porém, as campanhas de divulgação deste grande jogo foram além dos limites imaginados. Episódios como o concurso “Sin To Win” (“Peque para ganhar”, em português), onde a Electronic Arts encorajou fãs a “cometer atos de luxúria” com modelos femininas em seu estande da Comic-Con, prometendo premiar os melhores com um jantar grátis com todas as despesas pagas.

A ideia inicial da empresa era apenas para que os fãs tirassem fotos provocantes com as modelos, porém o incentivo a atos de assédios sexuais irritou bastante gente na feira, inclusive as próprias modelos em alguns casos. Não satisfeitos com esse ato desastroso, durante a E3 2009 eles contrataram um grupo de figurantes para fingir serem de uma igreja fictícia e protestarem na frente do Los Angeles Covention Center.

A Publisher depois admitiu que tudo era uma encenação que fazia parte da campanha de marketing do jogo, porém isso irritou várias comunidades cristãs. Enfim, um dos piores casos de publicidades de games na história.


▪ Resident Evil 5

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A Capcom também foi outra empresa bem ousada na campanha de marketing para o lançamento de Resident Evil 5. A equipe responsável achou que era uma boa ideia espalhar pedaços falsos, porém bem realistas, de corpos mutilados e ensanguentados por Londres, em uma campanha onde quem encontrasse o maior número de pedaços ganharia uma viagem para a África (local onde se passa o jogo). Cada pedaço gerava uma pontuação específica: membros inferiores e superiores davam 2 pontos cada, torsos davam 3 pontos e as cabeças, 5 pontos.

Nem é preciso dizer o quão polêmica foi essa ação, que gerou processos criminais do governo britânico contra a empresa. O pior é que no final do evento, a Capcom percebeu que não havia conseguido coletar todos os pedaços de corpos escondidos. Por isso, precisou emitir uma nota oficial para o público britânico, pedindo que quem encontrasse esses pedaços falsos, que os destruíssem imediatamente. Pra finalizar com “chave de ouro”, aproveitando essa ação da Capcom, a SEGA achou genial também espalhar braços cortados pelas ruas da capital da Inglaterra para divulgar o lançamento do seu jogo Madworld. Enfim, uma coletânea bizarra de péssimas publicidades de games.


Daikatana

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Uma das figuras mais influentes do mercado dos games nos Anos 90, John Romero é o designer responsável pelo grande clássico Doom e, na época, era visto como uma grande celebridade, tal qual o Hideo Kojima é atualmente. Porém, após sair da ID Software, seu próximo jogo (Daikatana) iria ser um fiasco que abalaria a sua carreira para sempre.

São inúmeros os problemas de desenvolvimento que tornaram Daikatana em um dos maiores fiascos da história dos games, mas a sua campanha publicitária foi algo absurdo. A imagem divulgada traz a seguinte frase: “John Romero’s about to make you his bitch”, seguido de “Suck it down”. Em uma tradução livre, as mensagens diziam: “John Romero está prestes a tornar você a vadia dele. Chupa essa”.

A ideia era replicar a fama que ele tinha de sacanear os seus oponentes em jogos online que ele jogava na época. Porém, a receptividade da comunidade a essa mensagem foi extremamente negativa, contribuindo para o fracasso retumbante do jogo. Anos depois, Romero se desculpou por isso e se disse arrependido, pois aquela mensagem mudou toda a relação de toda indústria dos games com ele.


Zoofilia em propaganda

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No início dos Anos 2000, a SEGA lançou para Dreamcast um dos jogos mais bizarros de toda a sua biblioteca: Seaman. Era um peixe com rosto humano que interagia com o jogador, tal qual um Tamagotchi. E o objetivo absurdo do jogo é que o jogador crie uma colônia de seres híbridos entre o cruzamento de seres humanos com peixes. E o pior é que os jogadores poderiam conversar com bichinhos do jogo através de um microfone acessório do console, e ouvir diversos insultos proferidos por eles.

Bem, com um jogo tão bizarro, não é de se estranhar que ele gerasse uma das mais insanas publicidades de games da história. A empresa então lançou um cartaz insinuando a realização de relações sexuais entre um homem e um peixe carpa, com a seguinte mensagem repetida acima da imagem de uma cama: “Eu não vou mais copular com seres que não sejam da minha espécie”. E, se você entende um pouco mais de inglês, percebeu que a sonoridade do nome do jogo é idêntica a sêmen em inglês.


▪ Ninja Gaiden Sigma 2

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A campanha de divulgação do jogo Ninja Gaiden Sigma 2 no Japão contou com todo o afinco dos publicitários da Koei Tecmo para dar o máximo de atenção possível à física dos seios das personagens femininas do game, que já se vestem propositalmente com roupas pra lá de sensuais, como prova de avanço tecnológico e realismo do jogo.

A propaganda foi veiculada na TV aberta japonesa e recebeu críticas contundentes sobre o reforço da hipersexualização das mulheres nos games e do machismo intrínseco na indústria até hoje.


▪ Diversas campanhas bizarras da SEGA (Game Gear, Sonic 2, etc.)

Figurando mais uma vez em nossa lista das piores publicidades de games da história, a SEGA provou diversas vezes que não havia limites nos Anos 90. Tentando conquistar um público mais velho, entre adolescentes e adultos, a empresa japonesa veiculou diversos anúncios de desenhos explícitos ou sexualmente sugestivos em inúmeras revistas nos Estados Unidos e na Inglaterra.

A imagem abaixo retrata uma comparação de que o seu novo console portátil da época, o Game Gear, era tão bom quanto se masturbar (e que ele não deixaria você cego, como era dito por pessoas mais velhas que o ato íntimo acarretava).

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Já essa outra imagem é auto explicativa, simulando o ato da masturbação com um joystick e acompanhado da mensagem “quanto mais você joga, mais difícil fica”, usando o trocadilho da palavra em inglês HARD, que pode significar difícil ou duro.

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Para finalizar, na divulgação do jogo mais importante da época para Game Gear, o Sonic 2, a SEGA veiculou a seguinte imagem:

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Felizmente, esses comerciais não repercutiram tanto na época porque, pelo menos, a SEGA teve o bom senso de restringi-los apenas a revistas de conteúdos adultos.


Essas foram as 10 publicidades de games mais controversas da história. É cada bizarrice que assusta imaginar que isso foi aprovado e veiculado publicamente. Certamente, vários desses exemplos são inimagináveis para os dias atuais. Como brinde à sua leitura, veja o vídeo abaixo com mais exemplos de marketing bizarro nos games.

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